-epo ^0 AJAX Reforgado ia ganhou ao BENFICA P R O O U C A O DA EDITORA «EPO» O «J O GO DE HOSE O Estadio da Luz veste de novo as suas melhores galas para receber um vlsitante europeu na mala importante competigao in ternational de futebol entre clubes. A multidao fremente na exepectatlva das emogöes das grandes jornadas desportivas mais uma vez, o pano de fundo do cen&- rio esmagador, ao qual a luz intensa dos holofotes empresta qualquer coisa de feérico. O Benfica volta a ser o fulcro das atengöes do publico o do futebol e «o outro» nesta outra etapa de uma longa carreira de prestlgio e glorias. E, quando entrarem no relvado, os valorosos representantes do gran de clube português, entra com eles um pou- co de todos nós de todos nós, sim! no alento de uma confianga ilimitada e no calor de uma fé que nao conhece des&nimos. Neste breve e despretensioso apontamento o qual, por forga das circunstancias, igno- ra os sucessos de Amesterdaonao pode assomar sequer uma «previsao técnico-t&c- tica» do encontro desta noite. Mas pode pre- ver-.se, com relativa facilidade, um despique de enorme vibragao, dentro e fora do rect&n- gulo, uma jornada erigada de dlficuldades para as legitimas aspiragöes do Benfica. Conhece-se o estilo do futebol holandês o publico estard ainda lembrado dessa fresca noite de 8 de Maio de 1963, em que o Fei- jenoord trouxe a Lisboa uma das mais rui- dosas e coloridas falanges de apoio... e sabe-se que o Ajax um advers&rio de mui tos talentos fisico-futebollsticos e extraordi- naria forga psicológica. Isso basta para ter de contar-se com fortissima oposigao em cada parcela do terreno e em todos os mo mentos da sensacional partida. E equipa do Benfica, no entanto, uma forga muito poderosa, com virtudes bastantes para levar de vencida o ambicioso e perigoso antagonista. Que essas virtudes possam ex- pressar-se em toda a sua plenitude, para maior honra e glória do futebol benfiquista. Do futebol português, afinal. Como curiosidade, registe-se que, antes desta eliminatória dos quartos-de-final da Taqa dos Clubes Campeöes Europeus de 1968/69, o Ajax j& defrontara o Benfica, no Est&dio Olimpico de Amesterdao, com vitó- ria dos holandeses por 2-1. Aconteceu em 9 de Maio de 1965; mas, nesse encontro, «o mais poderoso» alinhou notavelmente refor gado, como se observa pelas respectivas for- magöes: AJAXGraafland (Feljenoord)Suurbier, Pronk, Soltekouw e Van Duivenbode; Haak (Feijenoord) e Schrijvers (DWS); Swart, Groot, (Feijenoord), Nuninga e Keizer. BENFICA Costa Pereira; Cavém, Ger- mano, Raül e Cruz; Peridis (Calado) e Colu- na; José Augusto, Torres, Euséblo e Simöea. Golos: José Augusto (19 minutos); Nu ninga (74) e Keizer (83). O Benfica perdeu o jogo, mas ganhou 700 contos... RUA F ERREI RA LAPA 42-3.° Esq.0 LISBOA Teiefs. 5615 93-533545 Vissdo pela Inspecgao de Especiaculos (MAIORES DE ia ANOS 25

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Programmaboekjes (vanaf 1934) | 1969 | | pagina 27